terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Turistas querem mais informações sobre cultura

O principal 'produto' do turismo no Rio Grande do Norte continua sendo, sem dúvida, a dobradinha mar e dunas, mas o perfil do turista que frequenta a cidade mudou e muitos estão em busca de conhecer mais do que belas praias: querem saber mais sobre a Cultura, as tradições e a história. Em Natal desde o último domingo (15), os turistas Simone Gema Pozzelon e João Francisco Giaconelli Ravasi, do Rio Grande do Sul, resolveram procurar informações sobre os roteiros de turismo cultural em Natal na Fundação Capitania das Artes, onde a reportagem do VIVER apurava detalhes do Carnaval 2012 promovido pela Prefeitura.
Yuno SilvaCasal foi até a Funcarte em busca de folhetos e informações: Não divulgam nada sobre centro histórico.

Casal foi até a Funcarte em busca de folhetos e informações: Não divulgam nada sobre centro histórico.
Simone e João chegaram ao local no momento que os corredores da Funcarte estavam tomados pelo movimento intenso de carnavalescos que participavam de reunião com gestores sobre os festejos de Momo; e o elenco do Grande Desfile do Natal em Natal que buscava explicações para o atraso no pagamento dos cachês.

Na recepção do Gabinete da Presidência, Simone perguntou se havia folhetos informativos ou mapas turísticos e ficou sabendo que só há um posto de informações turísticas em toda a cidade, na Praia dos Artistas. "A publicidade que vende Natal como destino turístico não informada nada sobre centro histórico, sobre a cultura, e só ficamos sabendo desse roteiro por que estamos hospedados na casa de uma pessoa que mora aqui", disse Simone Gema à TRIBUNA DO NORTE. "Sempre que vou a um lugar diferente, quero conhecer um pouco sobre a história, sobre as tradições. Acredito que deveriam ter mais postos de informações espalhados pela cidade, inclusive aqui no Centro", emenda a turista, que circula pela capital potiguar até a próxima sexta-feira (20).

Antes de descer até a Funcarte, a dupla passeou pela Cidade Alta, conheceu igrejas e construções históricas, e quando passou pelo Palácio Felipe Camarão, sede da Prefeitura, foram informados que na Capitania 'deveria' haver folhetos informativos.
Fonte: Tribuna

Do blog: Infelizmente a imagem que se vende do Brasil como um todo é de um país com belas mulheres, praias e futebol. Esquecem os governantes que temos histórias e tradições para mostrar. Em Ceará-Mirim, poucos são os que lutam para manter nossa cultura viva, e essa batalha se torna ainda mais árdua quando não se conta com apoio do poder público que deveria ser o maior incentivador.
É triste ver uma cidade como Ceará-Mirim que talvez seja hoje, a cidade norteriograndense com o maior número de artistas se perdendo sem qualquer divulgação ou apoio público.

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