terça-feira, 29 de novembro de 2011

Segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa termina amanhã

Produtores e criadores de bovinos e bubalinos devem ficar atentos ao prazo que termina nesta quarta-feira (30) para vacinar os animais contra a febre aftosa e comprovar a vacinação.

A 2ª fase da Campanha contra a Febre Aftosa, que começou dia 01 deste mês contou com 900 mil vacinas aos criadores, podendo superar a marca de 91,3% do total comercializado no semestre passado, durante a primeira fase da Campanha, realizada de 1º a 30 de maio, quando foram vacinadas quase 900 mil cabeças. O número representa mais de 10% do índice de vacinação registrado em 2010.

Os pecuaristas ainda podem adquirir as vacinas nas lojas veterinárias credenciadas pelo Ministério da Agricultura em todo o estado. Na localidade que não houver disponibilidade, principalmente no interior e em regiões mais afastados, as vacinas poderão ser compradas nos grandes centros mais próximos.

A partir do próximo ano, o Rio Grande do Norte poderá sair da área de risco médio para a área livre da febre aftosa com vacinação. Em 2011, todas as etapas da vacinação instituídas pelo Ministério da Agricultura foram cumpridas, o que torna o comércio do rebanho bovino livre de restrições sanitárias. O avanço no status potiguar em relação a febre aftosa cria novas perspectivas para atividades no estado, como a melhora nos setores turísticos, da saúde, aumentando a segurança para quem visita o Estado, e, sobretudo, na economia.

O Ministério da Agricultura informou que a meta do governo é tornar todo o território nacional livre de aftosa com vacinação até 2013. A última data estipulada, ainda no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, era o fim de 2010, mas a fragilidade do controle de vacinação nos países vizinhos e, recentemente, a detecção de um foco da doença no interior do Paraguai, em setembro, levaram o cronograma a ser redefinido.

Para tentar solucionar os problemas gerados com o não reconhecimento internacional de todo o país como livre de aftosa com vacinação, como barreiras comerciais às exportações de carnes, o Brasil tenta aumentar o intercâmbio de informações sobre defesa sanitária com os países vizinhos. Além de disponibilizar técnicos federais para auxiliar na imunização, o governo também tem doado vacinas para países como a Bolívia.


Fonte: No minuto.

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