De Felipe Gibson para o Diário de Natal
Muitos adiamentos depois, o Aeroporto Internacional Augusto Severo deve ter sua obra de reforma e ampliação pronta a tempo para a alta estação de julho. O passo crucial para o cumprimento desse novo prazo foi dado ontem com o acordo firmado entre a Empresa Brasileira de Infraestrutura Portuária (Infraero) e a Cima Engenharia, responsável pelo canteiro de obras. A construtora desistiu da ação judicial aberta há cerca de seis meses e que deixou o andamento do projeto lento, gerando uma série de atrasos e extensões do prazo de entrega da reforma, previsto inicialmente para dezembro do ano passado. O processo corria na 12ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco.
Animado com a resolução da pendência judicial, o superintendente regional da Infraero, Fernando Nicácio da Cunha Filho confirmou que no dia 1º de julho, quando começa a alta estação, o Augusto Severo estará praticamente revitalizado. "Mais de 90% da parte física vai estar concluída e o aeroporto em condições de operar na nova capacidade", garantiu. Até o momento 70% da obra foi executada, conforme informou o superintendente. Nicácio afirmou que em julho restarão apenas alguns detalhes para a conclusão total da reforma. "As dificuldades foram superadas e a obra andará a todo vapor", reforçou.
Antes do prazo de julho, a Infraero havia prometido a conclusão da obra para o mês de maio. Do que já foi feito pela Cima Engenharia, o superintendente regional citou a reforma dos banheiros, a reformulação dos caixas eletrônicos dos bancos, a entrega do berçário, a construção de novos escritórios para as companhias aéreas, e a desobstrução do saguão com a abertura de novas áreas de venda para passagens. Até julho, entre outras intervenções, os elevadores estarão em pleno funcionamento. Essa é uma velha demanda do Augusto Severo, que sempre conviveu com constantes problemas de manutenção nos equipamentos.
O aumento na capacidade mostrado quando o projeto foi apresentado, em fevereiro de 2011, está mantido. As salas de embarque passarão a receber 1.341 pessoas por hora. A capacidade hoje é de 808 pessoas. Nas salas de desembarque a demanda atendida passa de 738 para 1.225 passageiros por hora. Já no terminal de passageiros, poderão ser atendidas 2.500 pessoas por hora, 1.000 a mais que a atual capacidade. A intenção ainda é segmentar os setores de vôos domésticos e internacionais para melhorar o fluxo no Augusto Severo.
Processo encerrado
Nem foi necessária audiência para que o imbróglio judicial entre Infraero e Cima Engenharia fosse resolvido. De acordo com a juíza Joana Carolina Lins Pereira, as partes já chegaram acordadas à 12ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco. "Eles avisaram que fizeram o acordo administrativamente. Coube a mim só extinguir o processo", contou a magistrada. A audiência aconteceria no dia 11 de abril e acabou adiada para ontem, no entanto a esperada oitiva de testemunhas não ocorreu após a notícia do acordo.
A juíza Joana Lins Pereira não recebeu os termos do acordo, que segundo ela serão encaminhados apósa assinatura de uma certidão ainda pendente. "Foi determinado que tão logo eles tenham o acordo assinado, tragam as informações para os autos", acrescentou. De acordo com a magistrada, o Ministério Público Federal também solicitou uma cópia do acordo.
Durante a reunião na Justiça Federal foi informado ainda que a Infraero arcará com um aditivo de R$ 2 milhões na obra. O valor não foi confirmado pelo superintendente regional, entretanto Fernando Nicácio informou que um complemento de reajuste já vinha tramitando. A obra estava orçada em R$ 16,4 milhões - menor preço que garantiu a vitória da Cima em licitação.
Antes do entendimento a Cima Engenharia tentou rescindir o contrato com a Infraero. De acordo com a Empresa de Infraestrutura Aeroportuária, a construtora fez uma série de alegações, entre as quais dificuldades com a questão dos projetos e dificuldade para conseguir fornecedores devido ao aquecimento do mercado da construção civil. O Diário de Natal tentou contato com a Cima Engenharia, no entanto não obteve sucesso até o fechamento dessa edição.
Animado com a resolução da pendência judicial, o superintendente regional da Infraero, Fernando Nicácio da Cunha Filho confirmou que no dia 1º de julho, quando começa a alta estação, o Augusto Severo estará praticamente revitalizado. "Mais de 90% da parte física vai estar concluída e o aeroporto em condições de operar na nova capacidade", garantiu. Até o momento 70% da obra foi executada, conforme informou o superintendente. Nicácio afirmou que em julho restarão apenas alguns detalhes para a conclusão total da reforma. "As dificuldades foram superadas e a obra andará a todo vapor", reforçou.
Antes do prazo de julho, a Infraero havia prometido a conclusão da obra para o mês de maio. Do que já foi feito pela Cima Engenharia, o superintendente regional citou a reforma dos banheiros, a reformulação dos caixas eletrônicos dos bancos, a entrega do berçário, a construção de novos escritórios para as companhias aéreas, e a desobstrução do saguão com a abertura de novas áreas de venda para passagens. Até julho, entre outras intervenções, os elevadores estarão em pleno funcionamento. Essa é uma velha demanda do Augusto Severo, que sempre conviveu com constantes problemas de manutenção nos equipamentos.
O aumento na capacidade mostrado quando o projeto foi apresentado, em fevereiro de 2011, está mantido. As salas de embarque passarão a receber 1.341 pessoas por hora. A capacidade hoje é de 808 pessoas. Nas salas de desembarque a demanda atendida passa de 738 para 1.225 passageiros por hora. Já no terminal de passageiros, poderão ser atendidas 2.500 pessoas por hora, 1.000 a mais que a atual capacidade. A intenção ainda é segmentar os setores de vôos domésticos e internacionais para melhorar o fluxo no Augusto Severo.
Processo encerrado
Nem foi necessária audiência para que o imbróglio judicial entre Infraero e Cima Engenharia fosse resolvido. De acordo com a juíza Joana Carolina Lins Pereira, as partes já chegaram acordadas à 12ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco. "Eles avisaram que fizeram o acordo administrativamente. Coube a mim só extinguir o processo", contou a magistrada. A audiência aconteceria no dia 11 de abril e acabou adiada para ontem, no entanto a esperada oitiva de testemunhas não ocorreu após a notícia do acordo.
A juíza Joana Lins Pereira não recebeu os termos do acordo, que segundo ela serão encaminhados apósa assinatura de uma certidão ainda pendente. "Foi determinado que tão logo eles tenham o acordo assinado, tragam as informações para os autos", acrescentou. De acordo com a magistrada, o Ministério Público Federal também solicitou uma cópia do acordo.
Durante a reunião na Justiça Federal foi informado ainda que a Infraero arcará com um aditivo de R$ 2 milhões na obra. O valor não foi confirmado pelo superintendente regional, entretanto Fernando Nicácio informou que um complemento de reajuste já vinha tramitando. A obra estava orçada em R$ 16,4 milhões - menor preço que garantiu a vitória da Cima em licitação.
Antes do entendimento a Cima Engenharia tentou rescindir o contrato com a Infraero. De acordo com a Empresa de Infraestrutura Aeroportuária, a construtora fez uma série de alegações, entre as quais dificuldades com a questão dos projetos e dificuldade para conseguir fornecedores devido ao aquecimento do mercado da construção civil. O Diário de Natal tentou contato com a Cima Engenharia, no entanto não obteve sucesso até o fechamento dessa edição.
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